Preço do milho mantém suporte, com incerteza na safra do Brasil

O preço do milho se mantém sustentado no Brasil, com suporte da incerteza para a safra 2023/24. Na B3, os principais contratos futuros se mantêm acima dos R$ 70 a saca de 60 quilos. E, na maior parte das regiões de negociação, a quinta-feira foi de valorização do cereal no mercado disponível.

O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base em Campinas (SP), acumula alta de 8,72% neste mês até a quinta-feira (14/12), quando fechou a R$ 68,21 a saca. No comparativo diário, a valorização foi de 0,12%.

Os operadores do mercado seguem atentos ao andamento da safra de verão e as consequências para o segundo ciclo do cereal, que é o principal no Brasil. O atraso no plantio da soja tem sido um ponto de incerteza, já que tende a reduzir a janela de plantio do milho safrinha. Outro é a expectativa de menor rentabilidade na cultura.

Neste cenário, a quinta-feira foi de estabilidade na maior parte das praças do Sul do país, de acordo com a Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM). Em Cascavel (PR), a saca valia R$ 58; em Londrina (PR), R$ 60. Em Cruz Alta (RS), R$ 64; e, em Passo Fundo, R$ 66. Em Chapecó (SC), alta de 3,08% no dia, com a saca a R$ 67.

Estabilidade nas cotações também nas principais praças de Mato Grosso. Em Campo Novo do Parecis, o milho valia R$ 41,50 na quinta-feira (14/12). Em Primavera do Leste, a saca foi cotada a R$ 46; em Sapezal, a R$ 41 e em Sorriso e Lucas do Rio Verde, a R$ 43.

Na região de Luiz Eduardo Magalhães e Barreiras, no Oeste da Bahia, alta de 1,46%, a R$ 69,50 a saca. Em Rio Verde (GO), valorização de 1,13%, com o grão cotado a R$ 58 a saca. Na região do Triângulo Mineiro, alta de 0,95%, com a saca a R$ 69,35, de acordo com a BBM.

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